domingo, 10 de novembro de 2013

Fertilização in vitro

        A partir de 1978 iniciou-se uma verdadeira revolução na área da reprodução assistida. Foi nesse ano que nasceu a primeira criança cujo embrião foi concebido fora do corpo materno, através de uma técnica designada por fertilização in vitro (FIV). A partir desse ano, e graças a essa técnica, tem sido possível fazer nascer muitos milhares de seres humanos que, de outro modo, nunca existiriam. 

         A fertilização in vitro é uma técnica de reprodução medicamente assistida que consiste na colocação, em ambiente laboratorial, (in vitro), de um número significativo de espermatozóides, 50 a 100 mil, ao redor de cada oócito II, procurando obter pré-embriões de boa qualidade que serão transferidos, posteriormente, para a cavidade uterina.

        O desenvolvimento tecnológico tem proporcionado taxas de sucesso progressivamente maiores, garantindo o sucesso na realização do sonho de muitos casais. A técnica de fertilização in vitro (FIV) é utilizada em diversos casos de infertilidade, como disfunção ovárica grave, obstrução das trompas e outros casos de infertilidade inexplicável. 







Bibliografia:
Silva, Santos, Mesquita, Baldaia e Félix, 2012, Terra, Universo da Vida 12, Porto Editora
http://pt.wikipedia.org/wiki/Fertiliza%C3%A7%C3%A3o_in_vitro

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

NOTICIA: IDENTIFICAÇÃO DO GENE RESPONSÁVEL PELA INFERTILIDADE MASCULINA

Num estudo realizado a familias iranianas onde se pretendia descobrir as causas genéticas da surdez, identificou-se o gene responsável pela infertilidade masculina. Este estudo, publicado no American Journal of Human Genetics, pode servir de base para a criação de um anticoncepcional masculino.
Neste estudo realizado por investigadores da Universidade de Iowa, nos EUA, identificaram um gene - CatSper1 – que está envolvido na infertilidade masculina.
Foi realizado na Universidade de Harvard, em ratos, mostrando que as mutações do CatSper1 afectam a mobilidade dos espermatozoide, sobretudo nos movimentos vigorosos para a entrada no óvulo durante a fertilidade.



“Esta descoberta poderá conduzir ao desenvolvimento de futuras terapias para a infertilidade que repõem o gene ou a proteína” – de acordo com os autores. EurekAlert Michael Hildebrand, líder da equipa de investigadores faz referência ao facto de que o mais importante seja talvez esta descoberta ter implicações na contracepção masculina.

         Os cientistas destacam que, apesar de os contraceptivos orais estarem disponíveis para as mulheres há mais de 40 anos, não há uma opção similar para os homens, que, para evitar a procriação, recorrem aos preservativos ou, de uma forma radical e irreversível, à vasectomia.

Bibliografia:

domingo, 3 de novembro de 2013

Algumas Clínicas Públicas de Infertilidade em Portugal

CENTRO HOSPITALAR DO ALTO AVE, EPE Unidade de Medicina da Reprodução Dir.: Dra. Isabel Dória Reis Rua dos Cutileiros Creixomil 4810-055 GUIMARÃES Telefone: 253 540 330 Fax: 253 513 692 Email: administracao@chaa.min-saude.pt Site: www.hguimaraes.min-saude.pt
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CENTRO HOSPITALAR DE COIMBRA, EPE, - HOSPITAL PEDIATRICO DE COIMBRA Unidade de Medicina de Reprodução Dir.: Dr. Sidónio Magalhães Matias Avenida Bissaya Barreto 3000-076 COIMBRA Telefone: 239 480 300 Fax: 239 480 325 Email: ginecologia.mbb@chc.min-saude.pt Site: www.chc.min-saude.pt
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CENTRO HOSPITALAR LISBOA NORTE, EPE - HOSPITAL DE SANTA MARIA Unidade de Reprodução Humana do Departamento de Obstetricia, Ginecologia e Medicina de Reprodução Dir.: Prof. Dr. Carlos Calhaz Jorge Av. Professor Egas Moniz 1649-035 LISBOA Telefone: 217 805 102 Fax: 217 805 610 Email: calhaz.jorge@hsm.min-saude.pt Site: www.hsm.min-saude.pt



Bibliografia:

sábado, 2 de novembro de 2013

Aumento da infertilidade masculina associada a causas ambientais

         A exposição a poluentes presentes no ambiente, mesmo que em pequenas concentrações, tem impacto direto na reprodução masculina, revela um estudo internacional da Universidade de Coimbra.

        Pela primeira vez, uma equipa de investigadores reproduziu em laboratório o que se passa na natureza, expondo espermatozoides humanos a concentrações de um pesticida – DDT (Dicloro-Difenil-Tricloroetano, um pesticida proibido, mas ainda utilizado em zonas endémicas de malária) – iguais às encontradas no ambiente. Ao expor as amostras de esperma humano a concentrações um milhão de vezes inferiores às utilizadas em estudos anteriores, os investigadores provaram que as quantidades de pesticida presentes na natureza provocam danos no espermatozoide. 

     Estas substâncias que provocam alterações hormonais no organismo boicotam a comunicação intracelular afetando a atividade do espermatozoide que começa a tentar “fertilizar” sem a presença do oócito, o que causa a sua morte.

       Nos ensaios realizados foram utlizadas cerca de 200 amostras humanas recolhidas nos Hospitais da Universidade de Coimbra, da Escócia e de Inglaterra. Ao imitar em laboratório as baixas concentrações presentes no meio ambiente, este estudo abre caminho para se verificar os efeitos do contacto com outros poluentes, como por exemplo, dioxinas, no decréscimo da fertilidade masculina. Até agora, havia evidências de que diversos poluentes interferiam na função do espermatozoide, mas não era possível confirmar este efeito porque os estudos realizados envolviam quantidades de pesticida muito superiores à que os indivíduos estão expostos. Agora, temos as provas científicas que as concentrações às quais o homem pode estar exposto podem provocar o aumento da infertilidade.


Bibliografia: